É inevitável. Tentei fugir por dias, me isolar de todos e ainda assim você não saí da minha cabeça. Também pudera, como se apaga alguém que o coração não quer esquecer?
São as coisas remotas e banais que me lembram de você, não que você seja banal ou remota, mas sim porque é no dia-a-dia, nos pequenos detalhes em que sinto a sua falta. É aquela flor que cresce solitária em uma praça e quero apanhá-la para te presentear, são os sons da cidade que me acordar de manhã e eu abro os olhos na esperança de vê-la ao meu lado, na textura da coberta que sempre nos cobre nossos corpos, no rastro do perfume que ainda ficou por aqui e do sabor que não quero esquecer.
Tentei apagar o fogo, mas descobri que quero usá-la em caso de incêndio. Brincar com fogo e me queimar, não importa, quero você agora...
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