domingo, 10 de junho de 2012
A Rosa e o Ferro
Cá estou montando rimas,
Como uma triste sina,
De fazer com ou sem clima.
E para ninguém se destina,
Essas palavras frias,
Que não conhecem o calor,
Que desconhecem a dor.
Simplesmente se cria,
O poema perfeito,
Numa obra crônica,
Da vontade mecânica,
De tudo estar daquele jeito.
Mas vem a Rosa arruinar,
A métrica, a rima,
Vem para destruir,
Os padrões do poeta,
Que conheceu o amor,
E perdeu o dom,
Mas tornou-se humano,
Com um sorriso e uma rosa...
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