E no meio da noite pude ver claramente a sombra dos livros empilhados, esquecidos em um canto e juntando poeira. Olhei pela janela e o céu, pálido e transtornado pelas luzes que nunca se apagam, já não tinha mais aquele tom de tinta azul de que eu me lembrava. E enquanto a silhueta de todos os detalhes — e lembranças, segredos e histórias — murmuravam e pediam minha atenção, um som na minha cabeça me fez perceber que era melhor voltar a dormir.
Não pensa muito de noite, menina. Escreve que é melhor.
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