segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Silêncio


  Peço que me ouça, sem nem ao menos eu dizer algo.
  Peço que me suporte, mesmo naqueles dias em que eu sou insuportável, pela simples birra de te irritar e infantilidade de fazer isso sem motivo algum.
  Peço que me amo, mesmo quando eu mesmo desisti de me amar, quando eu mesmo achar que o amor não passa de uma ilusão, quero que esteja lá para me dar um tapa, chorar e mostrar que eu estava errado.
  Peço que me reconheça como alguém que está ao seu lado, ali fica e ali estará.
  Peço tudo isso sem pedir, sem lhe dizer, com os olhos, com os gestos, porque é o meu silêncio que diz muito e não as minhas mentiras sobre eu não ligar para nós. Eu sou mesmo um paradoxo difícil de entender, mas um paradoxo que urge para ser decifrado, colocado no caminho. Porque acima de tudo, acima da minha facete que aparentemente te odeia e não liga para você, há aquela que te ama, como ninguém soube e sabe amar...

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