Permita-me dizer de onde veio a idéia desse post: Eu não me lembro! Tenho aquela sensação nostálgica de que já li sobre o que vou aqui discorrer em algum lugar, pior, de alguém próximo. A esse alguém, peço perdão por me esquecer de tal idéia e de lhe "roubar" a idéia, queria pôr aqui os créditos, porém não lembro de quem foi a idéia original. De qualquer forma, não será a mesma coisa afinal o autor é diferente.
A vida parece nos tirar muitas coisas, parece nos padronizar em tantas outras. Quando vemos, somos iguais em um mundo de iguais, não há o que se gabar por ter diferente...Não há? É aqui que todos nós nos enganamos. No mecanicismo da rotina fria e igual há sempre uma fuga da alma humana, os sonhos. Os sonhos são como um reino próprio de cada um, expressam desejos, expressam vontades e lembranças (mesmo que "mascarados") e ali podemos ser quem queremos ser, podemos ter o que queremos ter, ir onde queremos ir ou seja, somos donos de tudo.
Por isso sonhar é tão importante, é o facho de esperança que caí sobre nós. Há muitos outros é claro, como o amor, segundo discorreu maravilhosamente a minha amiga Dani. De qualquer forma, todas são formas de escape, que nos ajudam a pouco a pouco, construir o nosso próprio reino. E logo estaremos como o Pequeno Príncipe, em nosso próprio planeta com coisas que parecem iguais aos outros, mas ao mesmo tempo com uma diferença crucial: Elas foram coisas cativadas por você e por isso são únicas.
E pouco a pouco construímos o nosso céu, pedacinho por pedacinho, brigando por um lugar nele, estilizando-o como queremos e quando pronto, repousamos na mais calma certeza ou na mais quente esperança, de que um sonho bom simplesmente virá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário