terça-feira, 4 de dezembro de 2012

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Esses seus olhos cor-de-você-mesmo perdem o brilho quando repousam em mim. Essas suas mãos têm um toque frio nos meus ombros. Sua voz não me acorda as borboletas no meu estômago. Está mais do que claro que eu não sou o espelho certo para te refletir. (Justo eu que queria tanto amplificar essa sua luz!)
Te escrevo frases que machucam e não tenho coragem de mandar. As palavras bonitas se perdem na minha garganta e eu fico sem dizer - dizer o que mesmo?


Cada dia mais eu me convenço de que ainda não aprendi a deixar as pessoas irem embora.

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